sexta-feira, julho 15, 2005

A Morte

Em todos os cantos estrelas.
Em todas as estrelas, idéias.
Em todas as idéias, uma verdade.
Nas verdades, discordia.
Na discórdia, brigas.
Nas brigas, guerras.
Nas guerras, milhões de mortes.

Nas mortes, sangue.
No sangue, vida.
Na vida, amor.
No amor, o desejo.

Opondo-se ao desejo, medo.
No medo, vergonha.
Na vergonha, ódio.
No ódio, brigas.
Nas brigas, guerras.
Nas guerras, milhões de mortes.

Nas mortes, vingança.
Na vingança, mais morte.

Neste ciclo vicioso
tudo leva à morte.
Não à morte natural,
mas sim a morte matada.
A morte pelas mãos
dele, suas, minhas;
A morte. A morte.

Alguns se matam,
outros te matam,
muitos são mortos,
e os que vivem
vivem esparamados,
vivem solitários,
vivem na morte,
vivem num canto.

E em todos os cantos, colegas, estrelas!
E eu vejo a morte nas estrelas!
Eu vejo a morte no amor!
Eu vejo a morte em mim
E eu vejo a morte em você!
A morte! A morte...
Viva a morte!
Morte a vida!
Esse poema a morte!
Morte a esse poema!

2 comentários:

Anônimo disse...

PHIIIL!!
NOSSA..MT LINDU O SEU BLOG!! AMEI!! VC JAH SABE NEH Q EU TE ADORO MTUUU E PRA QUALQUE COISA EU TO AKIII..
BJAUM
LI

Anônimo disse...

Meriiiiii
como prometido, cá vim eu, ver o teu blog, gosto muito do teu fundo.
Don't forget me!
Sempre tua
Erufeliel