domingo, agosto 14, 2005

Velhos Poemas

Sem título

Segunda recomeça a rotina
Mais uma vez inicia-se denovo
Novamente; esquecer-se da sina
da linda vida de todo um povo

Um suspiro me separa
Da tristeza, do antigo
Não vejo nem raparo
O começo primitivo

Meu Deus! Foi como um sonho
Parece que acordei
Afinal, levantei?
Cara, quantos hormônios!

Sem título 2

Nas salas retangulares das escolas
Perdemos tempo com fúteis aulas
minuto a minuto, hora a hora
rapidamente envelhecemos na jaula.

Como pedras na praia
Ficamos a esperar
Milagre que caia
Do céu, sem lembrar
De agir, de fazer.

Que tédio sem noção
Que louca saudade
Quero tomar uma poção
Para desaparecer e em idade
qualquer ao seu lado viver.

Nenhum comentário: