Sem título
Segunda recomeça a rotina
Mais uma vez inicia-se denovo
Novamente; esquecer-se da sina
da linda vida de todo um povo
Um suspiro me separa
Da tristeza, do antigo
Não vejo nem raparo
O começo primitivo
Meu Deus! Foi como um sonho
Parece que acordei
Afinal, levantei?
Cara, quantos hormônios!
Sem título 2
Nas salas retangulares das escolas
Perdemos tempo com fúteis aulas
minuto a minuto, hora a hora
rapidamente envelhecemos na jaula.
Como pedras na praia
Ficamos a esperar
Milagre que caia
Do céu, sem lembrar
De agir, de fazer.
Que tédio sem noção
Que louca saudade
Quero tomar uma poção
Para desaparecer e em idade
qualquer ao seu lado viver.
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