quarta-feira, agosto 31, 2005

Vagando

Valores amargos fazem parte do dia-a-dia
Vazando o tempo pelas beiradas da nossa vida
Vendo passar a juventude gelada e frígida
Velozmente perdendo ar para o universo
Avolumando matéria no tempo imerso
No vazio do oceano das nossas existências
Veementemente questionando nossas certezas
Vivamente nos adocicamos na imensa
Vaga imensidão dos pensamentos humanos
Voltando inerciamente para o eterno
Valendo um beijo sabor inverno para
Valentes pessoas que saciarem suas angustias
Invocando amargos sons mudos da nossa mente
Verbalmente inexistentes nas unhas e garras
Vorazes das feras ferozes dos nossos sentimentos
Vridados em nossas ignorâncias cegas de
Vermes fédidos e nojentos do excremento.

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